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21 de fevereiro de 2011

Estudos da Biodiversidade e a Contribuição para a Ciência

Estudos sobre a biodiversidade vem sendo praticados por diversos técnicos de setores governamentais, não governamentais e consultores de empresas privadas, através de programas, projetos e exigências administrativas e jurídicas, para compor relatórios técnicos com finalidades de  licenciamentos de atividades degradadores, proporem ações, compensações, etc.
Contudo, estes estudos seguem para arquivos privativos e muitas das informações úteis não publicadas, se perdem por não serem somadas aos esforços de conservação, que já possuem poucos recursos para estudos da biodiversidade.
Assim, estudos florísticos, faunísticos, fitossociológicos, dentre outros exigidos em relatórios técnicos poderiam dar a sua contribuição à ciência, se  bancos de dados ligados a órgãos técnicos e científicos, fossem alimentados com as informações sobre as áreas estudadas, bem como gerar subsídios para outras não estudadas.
Notadamente, os artigos científicos objetos de pesquisas nas universidades cumprem este papel, porém, a quantidade de informações que advém dos estudos para licenciamento devem chegar como avalanche aos órgãos ambientais, dado a exploração econômica que vive o Estado em todos os seus setores, cumprindo somente formalidades burocráticas  e logo arquivadas, salvo algumas exceções de RIMAS, disponibilizados em alguns sites oficiais.
Esta postagem vem provocar uma discussão almejada em alguns fóruns de debates sobre a questão da disponibilização de informações ambientais para a sociedade como um todo, notadamente a comunidade científica e técnica, que necessitam de dados para tomar decisões para resolução de problemas ambientais cotidianos.

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